inquietos na dureza bocejam descanso que não têm
cai o lápis cai cai o livro cai de cair em chão de fugir
ri ri desalmadamente ri e não sabe porque ri não tem que rir
grita berra pula salta o puto articulado em pedaços de estar
azuis os olhares presos ao medo que pesa na leveza da fragilidade
ranhoso de ventania que o habita parasita rasgo traço em mãe
que habita buraco naco telas de vozes dedilhadas em espanto
o puto amassa a escrita do nome agita o desenho em rasuras
fissuras covinhas no sorrir dança de lápis mastigando sabor de ardor
pingam letras em pele fria desacerto de cor um dia cai de cair em chão de amor
puto cuida cuida de ti faz-nos esse favor
eugeniohenrique 3/10/2016
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