segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

traço_destraçado | 025

e-m-a-r-i-o | rosaamarela

transparência espelho água dormência crepúsculo aparência o sol em cansaço amigo o tempo embaraço de ser noite adormece o canto em manto de ver dorme amigo em cesto de liberdade escrita desfraldada em punhos de rosa branca amarela prosa de todas as cores foram sentidas as dores de ser traço de olhares em corrente de nada ermo refúgio sentinela as bestas estão de bela amigo caravela de sonhos roteiro desassossego heróis do mar por cumprir favo de gente em liça reboliço pensamento partes repartindo a pedra em fascículos de poesia amigo todas as flores todas as cores adormecem no teu sono vencido não levantado do chão adamastor em trovão eriçado agitas o infortúnio da ausência golpeias os poetas com o sopro da liberdade triste de mim aprendiz pequeno crepúsculo o sol adormeceu as palavras ditas não rosas amarelas na mão aroma do ser calçada dos dias sem medo agita-se a mão num traço de cor reboliço descascado do pintor transparência em tela cheia riso pétalas de amarelo e cores mais despique de pássaros é no silêncio da tua guerra que acordo não há gente na água dormente acordaste amigo porventura sempre tanta e tanta gente a água corre no canto que te embala seiva sem bala olhas em sorriso o vento que vem de ti galopas na liberdade rosas amarelas amigo vencido não levantado do chão



eugeniohenrique 30/01/2017